[RP] There's something in your face... IT WAS PAAAAAAIN!

por **Peppa** Qua maio 20, 2015 5:31 pm

RP fechada entre os hiper fodas desse bagaço Azer, Peppa e Kyra. A rp será uma quest passada por um NPC loco em Rotter City, mas que pode ir pra outro lugar depois se a gente quiser porque quem manda aqui é nóis. Enfim, é isso. Paz.

TAG: NÃO SOU OBRIGADA.

por **Peppa** Qua maio 20, 2015 6:20 pm

O zepelim descia devagar sobre a grande praça em frente à construção do prédio da justiça. A imagem da enorme cidade em estilo romano surgia por toda parte, depois dela montanhas e árvores. Tudo parecia extremamente real, mesmo a sensação da brisa sobre meu rosto e o metal de minha arma em minhas mãos. Quem criou esse jogo era um fucking gênio. E, quanto mais eu logava ali mais eu tinha certeza sobre isso.

Joguei minha arma para trás, caída a minhas costas presa por um cinto que transpassava meu corpo. É certo falar meu corpo? Ou é melhor meu avatar? Shit... Ao redor alguns NPCs passeavam calmamente enquanto poucos jogadores poderiam ser vistos, identificados somente pela luzinha azul flutuante no alto de suas cabeças.

”Ooookay. Vamos ver o que tem pra...”

Antes que eu conseguisse terminar a fala uma mão esquelética tocou meu ombro. What the fuck? Girei sobre os calcanhares já pronta para mandar todos os golpes de kung fu e afins que eu conhecia. Hesitei quando vi a luz amarela flutuante sobre a cabeça do ser – o qual parecia não comer nada desde o século XIV. O homem vestia-se com mantas negras cobrindo totalmente seu corpo, deixando apenas seu rosto apático e acinzentado de fora. Seus olhos iluminavam-se em tons vermelhos por trás da sombra do capuz.

Luz amarela... Eu lembro que J. Carter falou sobre o lance das luzes, mas estava muito mais interessada nas minhas batatas fritas naquele momento do que em realmente saber a diferença de uma luz para outra. Eu deveria matar ele? Que diabos...?

“Eu sou Calagarh, o hospedeiro dos Deuses,” — que receptáculo de bosta que os deuses estavam usando, tsc tsc. —“estou incapacitado no momento por determinados motivos...”

“Drogas? Sei como é, já tivesse um amigo nessa, mate.”

“... adversos. Necessito de alguns itens, porém, caso os traga para mim será recompensada. No entanto, não é uma boa ideia fazer tal coisa sozinha, minha jovem. E então, você aceita?”

“Manda! ‘Tô afim de explodir coisas hoje. BOOOM!”

Um ponto de exclamação amarelo flutuante surgiu à minha frente, quando o toquei uma lista com três itens surgiu: Pedra de Frientza, Cajado Quebrado e Mithral. Ao lado de cada item estava especificado o monstro em que poderiam ser encontrados. Okay, agora só preciso de outras pessoas...

Corri os olhos ao meu redor e ao longe avistei duas luzes azuis flutuantes. BANG! Corri até lá, desviando de NPCs mal-humorados e animais NPCs mais mal-humorados ainda (sério, pra quê pombos?). Por fim, quando cheguei ao meu destino me deparei com dois jogadores em trajes extremamente diferente do meu, com feições totalmente diferentes e com nomes mil vezes melhores — não que isso fosse uma tarefa difícil, quer dizer, meu nome era Peppa?!.

“OLÁ! Então, prazer conhecer vocês, tudo bom? Que bom, que bom... Eu preciso de pessoas pra uma quest e vocês são pessoas. Não exatamente, né, mas você me entenderam. Ajudem-me que eu ajudo vocês...” — Parei pensativa por um momento e depois retornei a falar. “Quero dizer, não exatamente porque eu não posso ir na quest sem outras pessoas e vice-versa, então vocês estarão se ajudando ao participar dela pra ganhar dinheiro... Então, ajudem-se.” — Cruzei as pernas e curvei meu corpo enquanto esticava os braços em um curvar exagerado enquanto esperava eles aceitarem a quest, que apareceria para eles assim como havia aparecido para mim.

NOTES: Parte I. WORDS: Num faço ideia.

por **Azer** Qua maio 20, 2015 9:12 pm

Enquanto o navio mecânico-voador-balão-zepelim-estranho descia pelo céu para "aterri-estacio-aportar"... Como se chama quando um navio voador para em uma plataforma em pleno ar? Pois é, ele parou, acho que já deu pra entender essa parte. Mas enfim, enquanto isso, meus olhos corriam ao redor, encarando a arquitetura romana perfeita, cada mínimo detalhe modelado e exposto de uma forma tão real.

Admitiria, aquela merda parecia real, talvez muito real... Tá, era real pra caralho. Assim que desci deixei que os joelhos dobrassem, abaixando o corpo sobre o apoio da ponta dos pés. Os dedos, cobertos com uma luva azulada, passaram sobre o solo de pedra. A sensação do piso irregular e da poeira solta que arranhava suavemente ao toque, o tato era tão real quanto a visão, e logo descobriu que todo o resto seria assim. O burburinho de conversas ao redor enquanto NPCs passavam conversando, pequenas luzinhas coloridas pareciam indicar quem era "de verdade" e quem era parte do cenário.

Um pássaro voou ao meu lado em aparente reação aos passos que dava em direção ao prédio de justiça com os grandes arcos loucos e pude sentir o ar que as asas empurravam ao bater. Tão fucking real... Mas não apenas o redor impressionava, os detalhes do próprio personagem que havia criado pouco tempo atrás. A armadura, que apesar de meramente ilustrativa lhe dava um ar muito mais foda do que seria sem ela. Podia sentir o peso da espada em suas costas, apesar da armadura não exercer influência alguma sobre seu corpo, talvez por ser apenas um enfeite.

Movia as mãos diante de meus próprios olhos, como um idiota em uma viagem louca de ácido tentando acreditar que aquilo não estaria derretendo de verdade. Sorri, como uma criança boba faz ao entrar pela primeira vez no cinema e ver aquela tela gigantesca, do tamanho da casa da vovó. Saltei, cerca de três vezes, sem realmente sair do lugar, tentando entender a física daquilo. Era extremamente leve, apesar de sentir o impacto do solo sobre os pés ao tocar o chão. MEU DEUS ISSO É FODA DEMAIS. Retirei a espada das costas, girando a arma sobre a mão e golpeando o ar por algumas vezes, uma tentativa idiota de experimentar aquilo tudo.

Quando o momento caipira na metrópole que olha tudo como se visse uma mulher pela primeira vez, segui em frente, para longe daquela plataforma louca voadora. Afinal, ouvira falar que era cem fucking andares pendurados em pleno ar. Se aquela merda caísse, virtual ou não, ia surtar e gritar como uma menininha, disso tinha certeza absoluta. Bom, ainda não era hora de soltar a franga, precisava descobrir o que fazer. Foi possível perceber que logo ao lado uma luzinha diferente brilhava sobre a cabeça de alguém, um sinal de que não era apenas parte do cenário, mas uma pessoa, uma garota que parecia também ter chegado agora. Ok, todos tinham chegado "agora", o jogo estava só abrindo para testes, enfim...

- Ei! - Gritei enquanto me aproximava com uma das mãos levantadas - Eu sou novo por aqui... Acho que todos somos... Enfim, sou... Azer - Ok, minha voz saiu estranha, não era normal me apresentar com um nome daqueles pra alguém, pelo menos não por voz - Saberia me dizer o que tem que fazer depois que entra?

Sorri meio perdido, merda, eu tinha que começar a aprender a ler a porra do manual. Dei de ombros, suspirando, até suspirar parecia escrotamente real, meu deus. Enquanto aguardava a resposta da menina, ouvi um tsc estranho em minha mente e estreitei os olhos. Quem tinha "tscado"? Estranhamente, a voz "tscante" logo respondeu. "Eu, idiota. E já estou falando com você a uns dez minutos, dá pra parar de ficar com os olhinhos brilhando pra tudo e prestar atenção?"... Caralho minha espada tava falando comigo. Calma, não criemos pânico... Será que o manual tinha algum tópico sobre espadas falantes?

"Idiota, você fez a espada com um espírito dentro, e criou uma ligação entre espírito, espada e personagem quando criou essa droga toda, então nada mais normal do que eu ter contato direto contigo, cê sabe, tipo um guia"

MINHA ESPADA É O YODA DAS ESPADAS! Foda. Percebi que durante a conversa mental entre a yoda-sword e minha pessoa, ou o avatar virtual que era a minha pessoa, fazia expressões estanhas, e que já não estava mais na companhia de NPCs. Sorri sem graça para a menina, coçando a cabeça sem saber como reagir. O que iria dizer? Minha espada fala e é tipo o Yoda, ou talvez o Senhor Miyagi... Ta, era melhor ficar quieto. Foi quando vi a criatura chegar correndo como um foguete falando como louca. O nome dela era... Peppa... PEPPA! Segurei a risada, apenas concordando com a cabeça tentando não rolar no chão de rir.

- Azer... E enfim, por mim tudo bem, eu realmente não faço ideia do que eu tenho que fazer agora, ia ser bom começar uma quest com pessoas... - Parei por um momento, tentando não interromper nada e pigarreei, inclinando levemente a cabeça antes de falar - Vai soar estranho mas... A arma de vocês fala? - Que? Eu tinha que perguntar se só eu tinha a espada Myiag-yoda...

₪

por **Kyra** Qui maio 21, 2015 4:13 pm

J

ust the

beginning !

This is my kingdom come

Era insano! O modo como tudo era tão real, tão perfeito... Perfeito até demais! As imagens de alta definição, as sensações corporais, o modo como as coisas se mexiam como se fossem realmente vivas! Ah meus deuses, aquele era o melhor jogo EVER!

Desde que tinha descido do zepelim eu sentia como se meu queixo nunca fosse voltar a posição normal, já que havia caído e não se recuperado ainda. Fazer a criação de meu personagem havia demorado tanto que por um momento tinha esquecido que iria mergulhar em um mundo completamente novo, cheio de fantasias que tornavam qualquer sonho de nerd real. Sorrindo como uma criança que estava caminhando pela primeira vez na Disney, comecei a caminhar pela cidade principal do primeiro andar tentando absorver tudo ao meu redor.

Me senti melhor ao notar que eu não era a única com jeito embasbacado ao notar o quão surreal era estar ali dentro. A sensação de que era uma das primeiras a experimentar aquilo apenas parecia acrescentar um sabor delicioso a tudo. Estava passando por NPCs que se moviam com o propósito de auxiliar, guiar ou apenas servirem como figurinos da cidade romana. Via raças tão estranhas e outras tão lindas que me fazia esboçar uma careta ou rir.

Por um momento parei tentando superar aquela curiosidade de explorar tudo e falar com todos. Pousei a mão sobre a empunhadura de minha espada, sorrindo de lado ao sentir toda a sua textura. Podiam ser pixels e mais pixels, mas conseguia sentir toda textura do metal e a firmeza da arma. Minha arma. Porra, eu era um ser de descendentes divinos! Antes que continuasse divagando de como era possível ser um avatar e as sensações que isso trazia, escutei um grito masculino e agitado. Por puro reflexo movi o rosto em sua direção, tipo quando alguém grita no meio da rua e você simplesmente olha sem nem pensar. Vi um garoto, ao menos parecia ser um garoto normal, de cabelos loiros e com uma verdadeira armadura branca e azul.

Ele se apresentou e falou um pouco agitado, provocando um sorriso discreto em meu avatar.

-Hum... Oi, eu sou Kyra! – oh então essa era a minha voz? Era um pouco mais rouca do que a minha normal, isso era tão foda! – E bem, acho que temos de procurar um...

Eu estava explicando quando o garoto literalmente começou a fazer caras e bocas. Seria uma característica de sua raça? Eu sabia que estava humano até demais! Arqueei as sobrancelhas me divertindo com suas expressões inusitadas até que uma garota ainda mais agitada apareceu. Era possível ter hiperatividade dentro de um jogo? Talvez fosse uma característica da raça dela. Mas assim que ela falou o seu nome eu tive de morder forte o interior de minha bochecha para não rir, tinha de admitir era muito criativo! Antes que eu respondesse Azer se pronunciou.

-É uma boa oportunidade – dei de ombros e olhei para a garota menor com um semblante mais pensativo – Como você pegou a quest, acho que é você quem tem de pedir party e ficar como líder do grupo – voltei meu rosto em direção ao garoto loiro sorrindo de lado – Ai está o seu... nosso começo, pelo visto e a não ser que seu personagem seja esquizofrênico para ficar ouvindo vozes... Tudo aqui é possível, certo?

When you feel my heat
Look into my eyes
It’s where my demons hide
Don’t get too close
It’s dark inside
It’s where my demons hide

▲

por **Peppa** Sex maio 22, 2015 10:16 am

Kyra. Aquela era a Kyra! MDS, a pessoa que roubou um dos meus possíveis nomes! Shit. Agora só faltava eu encontrar a Lilith e aí teria duas pessoas para culpar pelo resto da vida por acabar como Peppa. Maldição.

Epa, epa. Líder? HAHAHAHA! Eu seria uma ótima líder, quero dizer, eu já era ótima, duh, mas como líder eu seria melhor ainda. Definitivamente. Primeiro, eu só tinha que descobrir pra que lado devíamos ir... Tive minhas indagações de “where the fuck am I?” interrompidas pela pergunta do rapaz. Ele estava perguntando se a nossa arma falava com a gente? What?! Eu não sou a pessoa mais normal do mundo — nem aqui e nem de verdade, por sinal —, mas aquele cara superava minhas loucuras.

“Sua Mãe só fala “CABOOM!”, “Tatatatatatatat” ou “Vooooosh”, caso ela esteja transformada em algo com lâminas.” — Voltei à minha expressão pensativa. “Acho que ela pode falar “Pow pow pow” também.” — O avatar dá de ombros.

Abro a lista de objetos que devemos procurar, novamente. O primeiro item se chama Pedra de Frientza. O que é? Não faço a mínima ideia. Como é? Nem sei. Onde está? Aparentemente dentro de um Direwolf. O problema era... Qual? Junto as mãos e respiro profundamente.

“Tudo bem. Vamos lá!” — Giro nos calcanhares e aponto para nenhum lugar em específico à frente. “Alguém sabe abrir o mapa? Eu ignorei totalmente as instruções antes de entrar aqui...”

Annika-Ronwe: Here. NOTES: Parte I. WORDS: Num faço ideia.

por **Azer** Sex maio 22, 2015 6:49 pm

- Minha espada é o Yoda das espadas... - Observou as duas com um olhar estranho, como se tudo agora fizesse sentido após a indagação sobre a arma falante.

As palavras sábias que saíram de Peppa eram de certa forma impressionantes. Nunca tinha ouvido alguém falar tanto “CABOOM!”, “Tatatatatatatat” ou “Vooooosh” com aquela empolgação e sem preocupações, mas o que poderia dizer? Estava conversando com uma espada louca afinal de contas...

Deu de ombros, observando um pequeno menu em pop-up que surgir no canto da visão. Com a mão, puxou o mesmo para o centro de seus olhos, sentindo-se extremamente estranho por mover os dedos no ar como se estivesse tocando em algo palpável, esperava com todas as forças do mundo que os menus fossem visíveis para outros jogadores, ou aquilo ia ser estranho.

Aceitou o pedido de Party que havia chegado de Peppa, eram agora um grupo em uma missão, e assim que o nome das duas surgiu na lateral esquerda, teve a confirmação de que não estava sonhando, estava de fato em um MMORPG muito louco e realista. Com o grupo formado, pode ter acesso ao relatório da Quest que estavam prestes a fazer, algo sobre buscar itens de monstros que ainda não conhecia.

- Eu... Mapa, ok - Ainda um pouco confuso, Azer levantou a mão, clicando com o indicador na frente de seu rosto, fazendo com que o menu surgisse e logo procurou a opção do mapa - Acho que vi sobre isso em algum vídeo dos desenvolvedores, mas qualquer coisa a YodaSword deve poder ajudar, ela fala... - Desviou os olhos do menu por um momento para as duas, balançando a cabeça positivamente em uma tentativa de convencer talvez a si mesmo de que não estava maluco.

O avatar se aproxima de Peppa, ainda com o olhar fixo no mapa a sua frente e segura a mesma pelos ombros, girando o corpo dela alguns centímetros para a direita, coçando o queixo logo em seguida.

- Parece que é pra lá que vamos... - Sorriu confiante, fechando por fim o mapa e imitando o gesto da menina - Para o alto e avante! - Exclamou em voz alta, partindo na direção que apontou momentos atrás, esperando que elas acompanhassem - E aliás, clicar no meio da... Tela? Enfim, clica no ar que o menu abre, lá tem coisas...

OFF:

₪

por **Kyra** Sáb maio 23, 2015 8:06 pm

J

ust the

beginning !

This is my kingdom come

Um sorriso de canto desenhou minha boca, ou a do avatar, tanto faz! Eu era ela e ela era eu, então sem crises de identidade no momento. Como se estivéssemos em um lugar futurístico em que a tela virtual aparecia flutuando a nossa frente, puxei uma janela que apareceu na periferia de minha visão, aceitando o pedido de Party que Peppa enviou. Logo tinha acesso ao seu mini-perfil dos meus mais novos companheiros, que ficava mais à direita de meu campo de visão. Podia ver o nome e o status em forma de barras indicando a condição em que eles estavam.

-Vamos nessa – falei acabando contagiada pela animação daqueles dois – Ah cara, é a nossa primeira aventura!

Foi impossível não pensar que eramos um dos primeiros grupos a explorar o andar, a sentir o gosto daquela aventura. Foi mais impossível ainda não deixar o sorriso crescer perante a possibilidade de nos tornamos os mais fortes daquele game logo de início. Oh sim, eu era extremamente competitiva!

Saímos da cidade seguindo o caminho indicado pelo mapa de Azer, parando no Mar Verdejante. Se eu tinha ficado impressionada com a cidade romana com pegada moderna, eu estava em um nível ainda maior de surpresa quando vi aquele campo. Um verde tão deslumbrante que qualquer amante da natureza ter orgasmos só de ta ali apreciando a vista. Era como ser transportada para um mundo de fantasia, restando apenas aparecer um dragão falante ou fadas. Oh, espera, isso era mesmo possível de acontecer por ali, não era?

Porém assim que alcançamos o ponto próximo de nosso objetivo, nosso andar animado diminuiu para um mais lento e atento ao nosso redor. Minha mão destra logo estava sobre a empunhadura de minha espada, os dedos fechando firmemente ao redor ansiando por uma oportunidade de puxar aquela arma e testá-la pela primeira vez. Felizmente eu não tive de esperar muito.

Darewolves estavam ali a poucos metros do grupo, distraídos esperando que sua programação de ataque fosse ativada. Puxei minha espada pronta para o ataque, mas lançando um olhar para o restante da equipe. O peso dela era perfeito, nem muito pesado para se tornar difícil manejar, nem muito leve para ser fácil perde-la em combate.

-Todo mundo junto? – indaguei buscando pela estratégia que iriamos usar.

obs:

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It’s where my demons hide
Don’t get too close
It’s dark inside
It’s where my demons hide

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por **Peppa** Ter maio 26, 2015 5:04 pm

À medida que saíamos da cidade caminhávamos para um campo aberto verde. O céu estava claro ainda e o azul impecável. Eu já disse que aquilo era demais? Já? Digo de novo, aquilo era DEMAIS! Aquele era o melhor jogo do planeta, cara. A Rhisis ia ganhar tanto dinheiro com aquilo que ia poder colocar vasos sanitários de ouro nos banheiros.

Em determinado momento passamos a andar um pouco mais devagar, atentos ao nosso redor à qualquer coisa. Girei Sua Mãe para frente do meu corpo segurando-a com o cano voltado para baixo. Ainda não tinha testado a arma, muito menos o poder dela. Deveria ter feito isso antes, shit.

Foi então que um grupo de direwolves pode ser visto à frente. Um sorriso meio sádico formou-se em meus lábios, ao mesmo tempo em que a arma iluminava-se em um brilho branco e transformava-se em um chicote extensível com pontas pontiagudas em seu fim.

“Vamos fazer churrasquinho de cachorro!” — Parei por um segundo olhando para o nada com uma expressão estranha no rosto. “Pera, retiro o que disse. Churrasquinho de cachorro é uma coisa muito nojenta e cruel, vamos apenas matar esses bichos mesmo. GO GOG POWER RANGERS!” — Gritei erguendo o braço antes de correr em direção aos animais.

Haviam 9 deles, eram 3 pra cada um. Agora sim eu sentia que estava em um jogo realmente. Só esperava não dar bug em nenhum momento...

Movi o chicote em direção ao primeiro animal, enrolando-o em uma de suas patas — o que diminuiu a barrinha de sua vida quando os espinho o acertaram. Puxei-o para frente e com o chicote ainda enrolado em um de seus membros movi-o novamente, fazendo com que a arma enrolasse-se em seu pescoço. Puxei-o para frente com força e espinhos saíram da extensão do chicote perfurando todo o cumprimento do corpo do lupino em que tocava. BOOM! Explosão de pixel!

Outro lobo atacou-me, pegando-me desprevenida enquanto eu estava feliz pela minha primeira morte. Não a minha morte, mas a morte que causei, duh.. Uma pequena parcela e minha vida diminuiu, o que só me fez olhar como maníaca pro animal que se preparava para atacar-me novamente. A arma em minha mão brilhou mais uma vez e assim que tomou forma uma enxurrada de tiros atingiu o segundo lobo, que como um primeiro, fez boom. O terceiro também já estava próximo, mas o destino boomzástico dele já estava escrito pela minha caligrafia horrenda. Os três canos da metralhadora rodavam em sincronia enquanto as balas saiam em disparada e sem erro. BOOM! O terceiro explodiu. Quando o brilho sumiu no chão havia carne e uma espécie de tecido de pele dobrado. Aproximei-me dali e uma opção de guardar no inventário surgiu. Se não me enganava daria para trocar por dinheiro depois... Caso contrário eu teria carne pra comer e uma pele pra vestir e me sentir uma fucking viking de cabelo azul.

Olhei para os outros, os quais haviam matado os seus devidos lobos também. Pelo menos meu grupo era foda. Um dos dois havia pego a Pedra de Frientza, já que ela constava com um OK na lista dos objetos que precisávamos.

“Okay... Agora, um Cajado Quebrado.” — Olhei para os dois com uma expressão de “what the fuck?” “Sério, pra que o velhote quer um cajado quebrado? Que randômico. Então, pra que lado?” — Eu era péssima com direções, até mesmo no jogo.

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